sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Vida Imita a Arte

    Quem assistiu ao capítulo do dia 18 de outubro, de Passione, pôde ver, pelo belo trabalho do ator marcelo Antony, o sofrimento de uma pessoa que quer e precisa se abrir, falar de seu problema e não consegue.

    O vínculo criado com o terapeuta, será de grande valia para que o analisando se sinta à vontade. É preciso estar muito claro para o cliente que o analista não ocupa o lugar de um juiz. A escuta terapêutica não tem o intuito de avaliar ou julgar comportamentos. O analisando precisa estar plenamente convencido de que a confiança no terapeuta é base para qualquer processo de cura.

    Esse processo pode ser lento, ou não, dependendo dentre outros fatores da TRANSFERÊNCIA estabelecida entre analista e analisando onde os desejos inconscientes do analisando, concernentes a objetos externos passam a se repetir, no âmbito da relação analítica, na pessoa do analista, colocando na posição desses diversos objetos.

    É claro que uma cena de novela, não tem por objetivo explicitar, ampliar e aprofundar tais conceitos, mesmo porque o contexto é outro: se trata de um consultório psiquiátrico, onde um psiquiatra "analisa" uma personagem.

    Porém, vale a pena observar essas cenas pela beleza do momento terapêutico.
    A arte imita a vida, mais uma vez.

2 Comentários:

Kellen disse...

Eu não vi esta cena. Mas, ouvi falar do problema deste personagem.
Parabéns, pelo blog!
Já esá nos meus favoritos.
bjs

Lou Chiadreti disse...

Obrigada pelo carinho e atençao, Kellen!

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